Símbolos do Coritiba


Modelo 1
A camisa modelo número 1 do Coritiba tem a cor branca e duas listras horizontais na cor verde, no peito, tendo ao centro o emblema do Clube. Mas nem sempre este símbolo da nação coritibana foi o principal uniforme. Em 2010, o novo uniforme tem um detalhe peculiar, com uma manga em verde e outra em branco.


Ainda na década de 60 o atual modelo número 1 era considerado a terceira camisa do Coritiba. O uniforme principal era uma camisa toda branca, com o emblema na altura do coração.
A versão da terceira camisa daquele tempo, com as duas listras verdes horizontais, era usada apenas nos jogos interestaduais ou internacionais. Com a evolução do futebol e a criação de campeonatos que promoviam constantemente jogos entre equipes de outros estados, a tradicional camisa do Coritiba começou a ser usada constantemente e virou marca do Clube por todo o país, tornando-se definitivamente a camisa número 1 do Coritiba.

Modelo 2

A camisa modelo número 2 do Coritiba tem listras verticais nas cores do Clube, com o emblema no peito. Em 2010, ela conta com o mesmo detalhe, com uma manga verde e outra branca, seguindo o modelo da camisa número 1.

Camisa modelo n° 2.


A atual camisa número 2 do Coritiba foi a primeira camisa da história do Clube. Desde que o Coritiba adotou a camisa toda branca como principal, a tradicional camisa listrada em verde e branco passou a ser efetivamente a camisa número 2 do Verdão.

Mas nem por isso ela deixou de estar presente em momentos decisivos na história. O título do Brasileiro de 1985 foi conquistado com a camisa modelo 2, que carinhosamente ficou conhecida entre os jogadores como a camisa “Jogadeira”.

Naquele ano foram oito partidas em que ela foi usada, que resultaram em cinco vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Foi com a camisa número 2 que o Coritiba venceu o Santos no último minuto e garantiu vaga na segunda fase; venceu o Atlético-MG nas semi-finais e conquistou o campeonato diante do Bangu, no Maracanã.

E se a camisa modelo 1 é responsável por ser uma marca única do Coritiba, a camisa 2 tem todo um carisma que leva além de nossas fronteiras uma marca forte, traduzida em suas listras, nas cores verde e branca.

Modelo 3

Tradicionalmente o Coritiba lança uniformes diferentes. A tradição começou em 1999, e a cada ano o Coxa inova na sua coleção. Em 2010 a camisa foi definida pelo Sócio do Clube, que a desenhou, enviou como sugestão e ainda votou na opção desejada. A nova camisa faz alusão a bandeira do estado do Paraná e foi lançada na partida de retorno ao estádio Couto Pereira, dia 18 de setembro, contra a Portuguesa.

Tecnologia

Tanto a versão número 1, 2, como a 3 seguem o mesmo padrão de tecnologia. A uniformização Lotto/Coritiba foi desenvolvida sob as mais modernas técnicas de equipamento esportivo. Considerando os tecidos, modelagem e principalmente o design europeu, que foi adequado aos padrões do Coritiba, viabilizou-se um produto de altíssima qualidade, despojado e perfeito para a prática esportiva.

O tecido é de tecnologia de ponta e dispõe de leveza e elegância permanente, pois a transpiração migra através da trama e se evapora em contato com o ar. Os modelos foram adequados ao uso específico do futebol, de forma que o atleta tenha maior conforto no desempenho de sua função.


Fonte: Coritiba Foot Ball Club

Mascote

 

Clube mais tradicional do Paraná não poderia ter mascote diferente. Quando um grupo de jovens de tradição alemã dava os primeiros "chutes", em 1909, originou-se o Coritiba. Hoje, é na figura de um velhinho de traços germânicos que a família coritibana representa o Clube: o nosso Vovô Coxa.

O simpático personagem foi escolhido como mascote por representar bem as tradições da equipe mais antiga do Paraná. Ele concebe às origens do Coritiba, é a alegoria perfeita do Coxa antigo, uma entidade que cativou e conquistou o país, assim como o Clube que representa.

Mas o mascote só passou a ser oficial a partir de 1957. Saiba mais sobre a históra:

Facilmente reconhecido pela maioria dos torcedores, poucos sabem que a mascote do Coritiba representa um personagem real, o velho Max Kopf, torcedor-símbolo da equipe alviverde na primeira metade de sua gloriosa história.

Nascido na Alemanha em 3 de março de 1875, Kopf, que em alemão significa cabeça, era fotógrafo profissional e acompanhou o Coritiba desde a sua fundação em 1909. Nunca fez parte de nenhuma diretoria porque não gostava de envolver-se na administração do clube, mas sempre estava presente nos jogos, incentivando os atletas coritibanos. De suas três filhas, uma decidiu viver no país de origem do pai, mas as outras duas, Elvira e Erna, permaneceram no Brasil e fizeram parte do Grêmio Coritiba, um grupo de torcedoras que eram conhecidas pela dedicação ao clube e, entre outras coisas, confeccionaram a primeira bandeira alviverde. Elvira casou-se com Juan Luís Bermudes, centromédio coritibano mais conhecido pelo apelido Ninho e considerado um dos mais completos atletas da história do Coritiba. Este casamento deu a Max Kopf os netos Osny e Marli Bermudes.

Figura carismática, extremamente simpático, alegre e comunicativo, Max Kopf morava na Rua Mauá, a uma quadra do campo do Coritiba, e não faltava a nenhum jogo. Considerado uma espécie de amuleto do time alviverde, quando chegava ao estádio era saudado efusivamente por amigos e torcedores. Quando a equipe viajava, os atletas pediam que Max fosse levado junto no ônibus. Fumante inveterado, Kopf estava sempre acompanhado de seu inseparável cachimbo e, depois de sofrer um derrame, mesmo com o médico e os familiares tentando impedi-lo de sair de casa, continuou indo aos jogos do Coritiba com o auxílio de uma bengala.

Vítima de um câncer na garganta, Max Kopf faleceu em 2 de setembro de 1956. No mesmo mês, o então presidente do Coritiba, Aryon Cornelsen, promoveu um concurso de desenhos para eleger o que melhor representasse a nova mascote do clube, um velhinho com cachimbo. No final daquele ano, em dezembro, o Coritiba organizou um torneio entre os clubes da capital paranaense e, em mais uma homenagem, deu a ele o nome de Torneio Max Kopf.

Fonte: Grupo Helênicos.


Hino do Coritiba

O hino oficial do Coritiba é de autoria de Cláudio Ribeiro e Homéro Reboli. Em 1999 o Coritiba promoveu um concurso para oficializar o seu hino. A melodia é considerada uma das mais bonitas do país, com uma letra que retrata todo o carinho da nação coxa-branca pelo seu Clube.

O primeiro hino surgiu em 1928, em homenagem ao título estadual de 1927. Chamado de “Hino do Coritiba Foot Ball Club”, a música é de autoria de Bento Mossorunga e Barros Cassal. Bento inclusive é o autor do hino do estado do Paraná.

O segundo hino foi criado na década de 70. O chamado “hino da torcida” é de autoria de Sebastião Lima e Vinicius Coelho. Criado em uma década de ouro na nossa história, a música teve muito sucesso devido ao seu estilo parecido às marchas carnavalescas cantadas na época.

No final da década de 80 a torcida coxa-branca adotou seu hino. Depois da conquista do Campeonato Estadual de 1989, a música “Coritiba Eterno Campeão”, de autoria de Francis Nitgh, tornou-se a canção preferida da galera. Talvez por ser uma música cantada apenas com o amor de quem vivenciou um dos momentos mais difíceis da história do Clube na década de 90, a letra se tornou um estigma e é a mais confundida com o hino oficial do Clube.

Hino Oficial

Lá no alto de tantas glórias
Brilhou, Brilhou um novo sol
Clareando com seus raios verde e branco
Encantando o país do futebol
Palco de artistas, jogadores, de um passado sem igual
Da arte dos teus grandes valores
O seu nome pelo mundo vai brilhar
Coritiba, Coritiba campeão do Paraná
Tua camisa alviverde
Com orgulho para sempre hei de amar
Jogando pelos campos brasileiros
Despertando na torcida emoção
Coritiba Campeão do Povo
Alegria do meu coração
Coxa, Coxa, é garra, é força, é tradição
Coxa, Coxa, explode coração.
Letra e música: Cláudio Ribeiro / Homero Réboli

Coritiba Eterno Campeão

De norte a sulEstá brilhando o Coxa-Branca
Meu Coritiba é o campeão do povo
Oh, Glorioso!Como é bom te ver campeão de novo! (bis)
És o vovôÉs tradição do Paraná
Desde 1909
Meu verdão coxa-branca
Tua camisa faz meu coração vibrar
No alto de tantas glórias
A verde e branca vive sempre a tremular
O meu verdão é campeão brasileiro
É fita azul é campeão no estrangeiro
Oh, Glorioso!
Como é bom te ver campeão de novo!
Letra e música: Francis Night

Eterno Campeão

Cori, Cori, Cori
Cori, Cori, Cori
Coritiba
Coritiba, meu esquadrão
Sempre presente no meu coração
Vencer é o seu lema
Trabalhar é tradição
Salve, Salve,
Coritiba
Eterno Campeão
Suas cores Verde e Branca
No mastro da vitória
Hão sempre de tremular
A uma voz vamos todos cantar
Vencer é o seu lema
Trabalhar é tradição
Salve, Salve,
Coritiba
Eterno Campeão.

Letra e música: Vinicius Coelho / Sebastião Lima

Data: 06/02/2011
Fonte: Coritiba Foot Ball Club - http://www.coritiba.com.br/

 

Escudo


De acordo com o Art. 9º do Estatuto do Coritiba, o emblema do Clube é constituído: por um círculo, simbolizando o globo terrestre; nas partes superior e inferior, desenho raiado, lembrando calotas polares em visual de alto relevo; em torno do círculo, no interior de duas linhas paralelas periféricas, está grafado o nome CORITIBA FOOT BALL CLUB, por extenso, com a grafia PARANÁ no espaço inferior; e, com destaque no centro de globo, as iniciais CFC.

Suas cores, verde e branca, remetem à bandeira do Estado do Paraná; a estrela dourada, acima do escudo, é o símbolo da maior conquista do Clube, o Campeonato Brasileiro de 1985.

Folclore

O vovô do Paraná tem muitas histórias sobre o símbolo que representa o Clube. Uma das questões que concernem ao escudo diz respeito ao folclore em torno das marcas brancas dentro do globo. Segundo alguns torcedores e historiadores, elas poderiam representar 12 pinhões estilizados que retomam o dia de fundação do Clube e a marca do Estado do Paraná, a Araucária.

No entanto, sabe-se que, de acordo com o estatuto do Clube, as marcas são extensões dos meridianos terrestres, tendo em vista que o globo no qual está a escritura CFC representa a terra e as marcas brancas são as calotas polares estilizadas em alto relevo.

Data: 06/02/2011

Fonte: Coritiba Foot Ball Club - www.coritiba.com.br

 

Bandeira


Está lá, no Capítulo II, Artigo 8º do Estatuto do Clube: “O pavilhão do Coritiba tem o seu emblema situado em destaque no ângulo superior esquerdo, de onde saem traços representando raios alternados nas cores verde e branca, ocupando o espaço todo”.

A história da bandeira vem de longa data. No início do século, até o início da década de 20, os clubes tinham diversos cânticos de guerra em tom poético, devido à cultura de toda a sociedade na época em que chamavam de “Grito de Guerra”.

Em um desses cânticos havia uma frase que dizia: “Coritiba, tu és o sol que ilumina meu caminho”. Devido ao tamanho da nossa cidade, antigamente as torcidas eram geralmente compostas por familiares, esposas e namoradas dos jogadores e Sócios do Clube.

As esposas se reuniam constantemente para torcer juntas e buscavam formas de apoiar a instituição e seus maridos. Baseadas no significado da frase, as damas bordaram a primeira bandeira do Coritiba com o emblema representando um sol, de onde saem os raios que iluminam o caminho dos coxas-brancas. Presentearam os jogadores com a bandeira, como forma de carinho pelo Clube. Certamente elas não imaginavam a grandeza que a criação teria ao passar dos anos.

A bandeira se tornou uma imagem do Coritiba, que vale toda a tradição e grandeza que faz do Coxa uma das grandes forças do futebol no nosso país.

O pavilhão do Coritiba é uma das marcas mais bonitas na vida do Clube, seja por sua origem ou representatividade. Por onde vai, o torcedor coxa-branca leva orgulhoso a sua bandeira, marca de amor ao seu Clube. Assim como há quase um século, a bandeira do nosso Glorioso ostenta o mesmo significado em nossas vidas: “Coritiba, tu és o sol que ilumina o meu caminho”.
Data: 06/02/2011

Fonte: Coritiba Foot Ball Club - http://www.coritiba.com.br/

Data: 06/02/2011

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